Posted by: Julio Deziró / Category: , , ,


Saudações queridos leitores do blog Monte-Kênia, espero que todos vocês não tenham desistido do blog com a ausência do Allan e Rodrigo em sua jornada para as terras longínquas do sul. Com certeza a melhor maneira de saber que você está sozinho no trabalho é chegar de viagem e ler uma postagem dizendo que seus companheiros estão de viagem. Sim amigos, o blog está sob meu domínio até eles voltarem, seja lá quando isso for.

Mas como primeiro post de férias tenho uma história bonita sobre a minha viagem. Uma viagem simples para uma ilha deserta na divisa de São Paulo com o Paraná, com cerca de 100 habitantes, todos pescadores. Sem energia elétrica, sem sinal de celular ou qualquer outro vestígio de civilização, um refúgio considerável para qualquer sênior.

Eis que numa noite tempestuosa, quando eu e minha familia voltávamos para nossas barracas a cerca de 1km de onde estávamos, vivi uma das experiências mais curiosas de minha vida escoteira. Eu e meus irmãos, um outro sênior e o outro lobinho, caminhávamos sem ver nada na frente, apenas os relâmpagos que caiam nas matas a frente, juntamente com a pesada massa de chuva. Eis que entre um passo e outro, um de nós começou a cantar uma canção escoteira, e não foi qualquer canção, foi a mais legal de todas: "Okikon" (pergunte ao Allan sobre ela qualquer dias desses). Então nosso espíritos tímidos pela tempestade acordaram e as mais di
versas músicas vieram a nossa cabeça, desde as mais espirituais como "Kumbayá Senhor" até bem pessoais, como o grito da tropa.
Efim, chegamos no acampamento sem ver o tempo passar, semi-ensopados (eu e o meu irmão lobinho estávamos vestindo sacos de lixo como capas de chuva), cansados e com sono. Mas felizes. E antes de dormir, refleti sobre aquilo que significava o oitavo artigo da lei escoteira: "O Escoteiro é alegre e sorri nas dificuldades". Uma situação que tende ser catastrófica e cheia de problemas pode ser facilmente revertida em algo fácil e divertido, só depende de como a encaramos.

Como conclusão, espero que este post tenha servido para alguma coisa, principalmente em acampamentos, onde a minha pequena experiência tem mostrado que quando cantamos e rimos é que fazemos os melhores trabalhos em equipe.


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