Escotismo na mídia

Posted by: Allan Mendes" / Category:

Feliz dia dos Pais pessoal, quem leu o título desse post já devem começar a imaginar as maravilhosas formas de se divulgar o escotismo, NÃO pensem assim grande erro. Hoje me deparei com duas reportagens que levaram o nome do escotismo para meios de comunicação extremamante importantes, primeiro temos a televisão com a entrevista no programa do Jô em que eu assisti uma, duas, três vezes para poder absorver todas as informações. Preciso dizer que a entrevista não chegou perto do que eu esperava, não só pelo canivete rosa, mas por ser uma entrevista que se absteve de informações tão importantes para definir o escotismo, muito mais do que sexo no acampamento, e sexo no acampamento por que essa foi a única coisa que foi falada sobre acampamentos, mas também foi um bom curso de como fazer o sinal de promessa dos lobos.
Para então quem quiser conferir o vídeo por si mesmo...




E hoje ainda li uma segunda reportagem na Veja São Paulo que trazia o título "Escostismo completa 100 anos no Brasil" e logo abaixo "17 000 integrantes em todo o estado, entre crianças e adolescentes, dedicam-se a participar de atividades de sobrevivência, descontração e bem solidariedade", guardem bem a palavra sobrevivência. A reportagem na verdade traz bastantes informações para os não escoteiros, mas em um parágrafo conseguiram me deixar indignado (extremamente louco), eu vou colocar o link da reportagem mas preciso escrever esse parágrafo.

De origem comum, o escotismo e o bandeirantismo promovem hoje atividades diferentes. O primeiro foca aventuras, como acampamentos e longas caminhadas. Já o segundo se concentra em brincadeiras mirabolantes, nas quais as crianças atuam como se fossem magos e fadas, além de campanhas beneficentes. “Uma de nossas missões é fazer boas ações sempre que possível”, conta a estudante Raíssa Kaspar, de 15 anos, que há duas semanas organizou gincanas em uma creche no Mandaqui, na Zona Norte. A matança de animais como galinhas e coelhos em acampamentos de sobrevivência é cada vez mais rara. “Essa prática está em desuso”, garante Neves. Qualquer pessoa pode engrossar as fileiras das organizações originadas por Baden-Powell.

Bem, nos últimos anos sou um sênior e mesmo quando escoteiro matei coelhos e galinhas pois para sobreviver no mato além do que eu posso encontrar no chão, existem animais para me alimentar que são muito importantes... Não é uma questão de crueldade, mas de adquirir conhecimentos de sobrevivência (que espero que um dia esses escoteiros precisem). Se Baden Powell pensou em canivetes rosas, magos e fadas, matança de animais ou desligar o máximo possível o escotismo do militarismo então eu vivi errado o movimento até agora.
Esse é o link da reportagem...
Abraços a todos feliz dia dos pais
Desculpem pelos meus últimos posts rebeldes...
MK be with you


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